quinta-feira, 28 de junho de 2012

VALORIZANDO O PILÃO...




Dos africanos herdamos o pilão, que desde o Brasil-Colonia era o utensílio mais importante da cozinha, nos povoados e áreas rurais. Nele eram descascados o milho, o arroz, esmagados o café torrado, o gergilim e outros, sendo de uso diário no preparo da alimentação da família. Era esculpido rusticamente do tronco de uma grande árvore dura, como a maçaranduba, a peroba, a canela preta etc. e as mãos de pilão eram feitas dos galhos mais grossos.


Na Africa, o pilão é usado por várias pessoas ao mesmo tempo. Aqui no Brasil, era comum ter os grãos pilados por duas pessoas, simultaneamente. O pequeno pilão ainda é de grande importância no esmagamento de condimentos e castanhas, como também, ainda no preparo dos rituais das religiões africanas.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PARTICIPAÇÃO DO ESPORTE NOS EVENTOS CULTURAIS DO SELO UNICEF...


Adolescentes de várias escolas, que formaram um circuito esportivo, com inclusões de alunos com deficiência, sob a orientação do Professor Valdenir Gomes Cavalcante, jogaram futebol e participaram da corrida do saco, atividade que divertiu muitos.

Adolescentes divertem-se...

Esportes aquáticos...


EVENTO CULTURAL SELO UNICEF...


Escolas Municipais de Brejo do Cruz, reuniram-se dia 18 de Junho, na socialização de todo trabalho desenvolvido pelas crianças e adolescentes, no evento cultural SELO UNICEF, com apresentações de danças regionais, folclóricas e teatro, de influências afro-indígena.

Crianças da Escola Cônego Sandoval, performaram danças indígenas.

Adolescentes da Escola Professora Terezinha Garcia Pereira em dança de origem africana.

Alunos do PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) homenagearam  o centenário de Luiz Gonzaga, dançando o xote.


Apresentação do grupo de flauta, pelos alunos da Escola Municipal Josué Alves de Azevedo.

ALUNOS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS, FAZEM UM RESGATE DA CULTURA INDÍGENA...



A professora Gabriela (à direita), com os alunos da EJA da Escola Municipal Francisca Gomes Batista, se destacaram no trabalho culinário, preparando a tapioca, comidas de milho, num resgate da cultura dos primeiros povos que habitaram a nossa região.


As panelas de barro, a rede e mantas confeccionadas em teares, originadas dos costumes indígenas, se fazem presentes no nosso cotidiano, sendo também um elemento importante na economia local.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

ESCOLA MUNICIPAL DO ENSINO FUNDAMENTAL LINO DANTAS...

Fazer potes e panelas é uma atividade tradicional da área de Sta. Rosa, onde a Escola Lino Dantas está localizada e foi para documentar passo à passo, o processo, que os alunos e artesãos trabalharam na confecção de peças a serem exibidas.
Preparando o barro... conhecimento passado de geração à geração,  usando a matéria prima, encontrada na região, nessa fabricação artesanal e cultural.

Dando formas, amassando a barro, para fazer panelas, tigelas e outros utensílios, em uso na vida diária da comunidade...

Trabalhando no acabamento das peças...

O esquentamento, para queimar e endurecer o barro, dando mais durabilidade  aos utensílios...

O utensílio em sua fase final, pronto para ser usado...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

ESCOLA MUNICIPAL DO ENSINO FUNDAMENTAL FRANCISCA GOMES BATISTA...


Alunos botam a mão na massa mesmo, na confecção da nossa famosa, popular e indispensável tapioca, no café da manhã dos nordestinos. Dos povos indígenas ao nosso cotidiano.

A arte de fazer tapioca, passada de geração à geração...


 Alunos reunem-se para pesquisar temas multiculturais...

Pesquisas e trabalhos...

Participação no programa de rádio sobre as origens culturais da nossa região...


quinta-feira, 7 de junho de 2012

ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROF. MANOEL TORRES PESQUISAM SOBRE AS RAÍZES CULTURAIS DO NOSSO MUNICÍPIO...

O estudo em desenvolvimento sobre as origens das influências culturais afro-indígenas, no Município de Brejo do Cruz, PB, teve a participação dos alunos da Escola Prof. Manoel Torres, cuja dedicação é notadamente documentada, como também o interesse na importância dessa contribuição para a nossa região.

A influência indígena e africana, na Língua Portuguesa, foi por eles, pesquisada, em vocabulário usado em nosso dia a dia.

                    PALAVRAS BRASILEIRAS DE ORIGEM INDÍGENA 
Abacaxi; Amendoim; Arapuca; Bocó; Caipira; Canga; Canoa; Cipó; 
Coivara; Jerimum; Mirim; Pereba; Piranha; Açaí; Goiaba; Mocotó; Paraíba; Cutucar; Caipora; Caju; Coivara; Mandioca; Jibóia; Capim; Perereca; Pirão; Mingau; Samambaia; Xará; Pipoca; Entocaia; Cuia; 
Canjica; Aipim; Guri.

PALAVRAS BRASILEIRAS DE ORIGEM AFRICANA 
Batuque; Banguela; Berimbau; Calunga; Camundongo; Cacunda; Angu; Axé Bagunça; Babá; Cafuné; Cachaça; Cachimbo; Caxumba; Fungar; Fuxico; 
Fuzuê;Cacimba;Chuchu;Garapa; Hã;Maxixe;Macumba; Molambo; Rapadura Jiló; Dengo; Fubá; Farofa; Jegue; Munguzá; Pirão; Quiabo; Samba; Hum-hum.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL PROF. TEREZINHA GARCIA PEREIRA...

Alunos da Escola Prof. Terezinha Garcia Pereira se esmeram na participação do desfile que exibiu os acontecimentos e festas populares do nosso Município. Acompanhando a tradição do país, o Carnaval faz parte da nossa expressão cultural, como um povo. Teve suas origens na Grécia, séculos antes de Cristo, depois incorporou-se no calendário religioso, chegando ao Brasil com os europeus, mas tendo seu estilo musical moldado pela influência africana.

A demonstração da capoeira, que é uma arte marcial, mesclada com esporte, cultura popular e música, desenvolvida no Brasil pelos escravos africanos e seus descendentes, com alguma influência indígena, trás sempre grande platéia.  A capoeira foi uma forma de proteção, usada pelos escravos, para defenderem-se dos colonizadores brasileiros. Os senhores proibiam qualquer tipo de luta entre eles, assim que usaram o ritmo e  movimentos da dança e música africana, na adaptação de um tipo de luta.

Alunos em frente à Escola Prof. Terezinha Garcia Pereira

A REDE...LEGADO CULTURAL DOS POVOS INDÍGENAS...

A rede tornou-se um ícone da cultura Nordestina, tendo sido mais que um amparo ao nosso sono e cansaço. Além da sua importância na economia da região, nela estão embebidas as recordações de infância, o doce balanço das horas de repouso e as brincadeiras de todo tipo que uma imaginação infantil pode realizar.
Gilberto Freire em seu livro "CASA GRANDE & SENZALA" menciona o adormecer de muitas crianças brasileiras, ouvindo o ranger tristonho dos punhos da rede.
Segundo um estudo etnográfico de Luis da Câmara Cascudo, o uso da rede de dormir é um costume herdado dos povos indígenas e foi Pero Vaz de Caminha, escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral, que em 27 de Abril de 1500, documentou sua descrição, a nominando de "rede de dormir" pela semelhança com as redes de pescar. Os indígenas a chamavam de "ini" e eram feitas pelas mulheres, que usavam cipós e fibra de palmeiras na sua confecção. 

As mulheres portuguesas adaptaram e aperfeiçoaram a técnica indígena, passando a fazê-las em algodão e sua divulgação por todo Nordeste foi feita pelos jesuítas e padres. Meio século depois da chegada dos Portugueses a rede já era usada pelos colonos e nas casas grandes dos engenhos de cana de açúcar. Também  carregada facilmente em viagens, pelo fato de serem leves e de pouco volume. As camas de madeira eram pesadas e até então, ainda não se fabricavam na Colônia.


Também, no Brasil Colonial, era muito usada como meio de transporte, para longas viagens, quando era colocada numa vara, e levada nos ombros dos escravos. Esse tipo de rede era chamada de "serpentina". 
Nas áreas mais pobres do Nordeste, era costume o morto ser transportado em redes, então chamada "rede de defunto".
A vinda dos teares (aparelhos para tecer), possibilitou a confecção de tecidos mais compactos, de redes com franjas, varandas, também tornando-as mais confortáveis e ornamentais. A nossa região se sobressai na sua produção e distribuição pelo país e essa fabricação das redes de dormir, herdado dos povos indígenas, tornou-se um dos mais importantes elementos da nossa economia, empregando grande número de trabalhadores, contribuindo para o crescimento do nosso Município e enriquecendo a nossa cultura.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

A ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CÔNEGO SANDOVAL BUSCA SUAS RAÍZES CULTURAIS...

Alunos da Escola Cônego Sandoval deram início aos estudos de pesquisa, sobre as influências dominantes na formação da cultura da nossa região, com o objetivo de valorizar e conhecer elementos presentes em todas as áreas da nossa vida social, religiosa, e intelectual. 

As cantigas de roda, parte do nosso folclore e da infância de todos, recebeu uma mistura de influências, tanto européia, como africana. De origem européia, teve sua divulgação entre as crianças, pelas escravas que as cuidavam e nelas foram incorporadas elementos de suas culturas, história, crenças e mitos.

Alunos mostram a importância da Literatura de Cordel, na nossa região. Foi introduzida no Brasil, no Seculo XVIII, vindo de Portugal, impressa em folhetos, com ilustração em xilogravura e firmou-se no Nordeste como uma expressão cultural literária, em forma de verso rimado, onde as histórias de vida da região são narradas e até mesmo clássicos como Romeu e Julieta, de Shakespeare. Mas as histórias de cangaceiros, Padre Cícero do Juazeiro, romances, tragédias e humor foram as mais divulgadas, vendidas em feiras populares, com muita aceitação, principalmente na zona rural, influenciando, também, escritores e intelectuais.

sábado, 2 de junho de 2012

EXPRESSÕES CULTURAIS DOS ALUNOS DA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL JOSUÉ ALVES DE AZEVEDO...


O xaxado foi difundido como uma dança de guerra entre os cangaceiros do Nordeste, e há controvérsia quanto a sua origem, havendo historiadores que afirmam ter origem européia, outros, brasileira e até mesmo indígena. No início do cangaço não haviam mulheres nos bandos e o xaxado era dançado exclusivamente pelos homens, que usavam as armas como damas. Esta dança está intrinsecamente presente no nosso folclore como uma expressão cultural  e sua valorização é feita nas escolas com o envolvimento dos alunos. O trabalho em equipe, estimula a curiosidade e aprendizado, incutindo valores dessa herança cultural tão rica,  culminando com apresentações públicas.


Alunos da Escola Josué Alves de Azevedo, comemoraram o dia do Índio, com muita animação, numa homenagem aos povos indígenas, valorizando sua contribuição na nossa cultura.


Apresentações das lendas folclóricas pelos alunos, ajudam na divulgação desses elementos culturais.